As Tendências Essenciais para uma Estratégia que Trará muito Sucesso a sua Marca Pessoal e Carreira.
Em todo tipo de mercado existem tendências, estratégias, práticas e padrões de comportamento vistos nos profissionais e no próprio público, que garantem novas oportunidades de negócio e de aumento do poder da sua marca pessoal.
Por causa disso, nesse artigo, quero compartilhar quais são as 7 novas tendências em Personal Branding e o melhor, como essas tendências podem te ajudar a:
- Gerar vínculo de maneira admirável.
- Projetar a imagem correta para o seu mercado.
- Fortalecer a sua marca na mente do seu público.
- Se conectar de maneira emocional (e especial) com as pessoas.
- Conseguir muito mais oportunidades na sua vida pessoal e profissional.
Você está preparado? Vamos às tendências.
#1. Conteúdo e mais conteúdo
“Se você não está criando conteúdo relevante em lugares relevantes, você não existe”. – Gary Vaynerchuck, quatro vezes escolhido como melhor autor de best-sellers reconhecidos pelo New York Times.
A criação de conteúdo já se solidificou como uma maneira eficaz de criar vínculo com seu público e de gerar muita visibilidade para a sua marca pessoal.
Essa tendência pode ser notada pelo crescimento surpreendente do número de blogs, canais no Youtube e contas nas redes sociais.
Para você ter ideia, segundo uma pesquisa realizada pela Similar Web, companhia de tecnologias de informação fundada em março de 2009, os usuários do Instagram e Facebook passam, no total, quase duas horas por dia navegando nas duas redes.
Desse período, cerca de 53 minutos é dedicado ao Instagram e 58 minutos ao Facebook.
E também, segundo dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil, os brasileiros passam em média 9 horas e 14 minutos conectados a internet todos os dias, ficando atrás apenas da Tailândia e Filipinas.
Se você achou muito tempo de conexão, imagine o Youtube que todos os dias tem um bilhão de horas assistidas e cerca de 300 horas de vídeo sendo enviadas a cada minuto.
É muito tempo dedicado aos diversos conteúdos gerados na internet, e uma vez que se posicione da maneira correta (através de um processo completo de Personal Branding), é possível gerar, construir e alimentar vínculo com o seu público.
#2. União do mundo online e offline
“Online e offline tem que ser a mesma coisa”. – Angela Ahrendts, empresária estadunidense e vice-presidente sênior de varejo da Apple Inc.
É muito comum com os dados do item anterior termos a ideia de que basta produzir bastante conteúdo online no maior número de lugares diferentes para ser notado como uma autoridade no seu mercado, certo?
Certo, mas não completamente.
O mundo offline, bem como sua marca pessoal fora da internet, também importa muito, se tornando necessário cada vez mais a valorização e o posicionamento dela.
Além disso, o público de forma geral tem se importado bastante com a interação offline, por ser mais humana, uma vez que se pode notar o aumento do número de palestras, treinamentos e eventos pessoais.
Para ter uma ideia prática e real em números, o mercado de palestras cresceu (e tem crescido) de maneira significativa no Brasil, movimentando em torno de 100 milhões de reais por ano.
E se formos considerar o mundo inteiro, essa média pode chegar a US$ 12 bilhões.
Por causa disso, é importante destacar que a interação entre a sua marca e as pessoas pode iniciar das duas maneiras.
- Primeiro virtual (quando te conhecem pelas redes sociais) e depois pessoal (quando decidem a ir em um evento que você estará).
- Ou, primeiro pessoal (quando te encontram em um evento) e depois virtual (quando passam a te seguir nas redes sociais).
Dessa forma, focar em ambas as fontes de interação (de maneira correta) te possibilita crescer sua marca e aumentar o impacto que ela provoca, seja no mercado ou na vida das pessoas de forma geral.
#3. Colaboração
“Uma boa colaboração expande os limites de ambos os parceiros”. – Neil Blumenthal, Diretor executivo da Warby Parker.
É muito comum, principalmente no Youtube ou em podcasts, ver duas ou mais autoridades reunidas em uma mesma foto, episódio, vídeo ou evento, o que é conhecido por Collab, abreviação de Collaboration, do inglês.
Isso mostra que o importante não é mais se destacar como um líder isolado e inalcançável no seu mercado, mas como alguém acessível capaz de cooperar e contribuir, gerando valor até mesmo fora do seu público.
Por causa disso, os collabs se tornaram recorrentes, por serem uma forma de conseguir visibilidade e gerar um verdadeiro valor para pessoas que ainda não te conhecem.
Qual o resultado?
- Novos seguidores.
- Maior visibilidade.
- Oportunidade de ser vinculado à imagem de pessoas importantes do mercado.
Logo, essa tendência tem se destacado não apenas como uma demonstração ou resultado de um ótimo processo de networking, mas como uma oportunidade de expandir os públicos e fazer com que todos ganhem, uma parceria win-win, como é conhecida.
Para se ter ideia do quanto colaborações são proveitosas, em uma pesquisa recente feita pela Glossy com 149 executivos de marcas de moda e beleza, 38% deles (a maioria) disse que as marcas com as quais trabalham veem colaborações como a maior oportunidade de marketing em 2019.
Isso significa que você deve se juntar com outro profissional do mercado que tem um público interessante e gravar um vídeo?
Depende.
É importante lembrar que sua imagem será vinculada a essa outra pessoa (e a internet não esquece de nada). Logo, o ideal é que se faça collabs com quem for da sua confiança, com quem você acredita na integridade e na transformação positiva que ela pode provocar.
Caso contrário, você corre o risco de pôr sua imagem e marca pessoal em risco.
#4. Humanização
“É tão humanizador ver alguém ser real.” – Petra Collins, artista, fotógrafa, e modelo canadense.
Falar de marca pessoal, já deixou de ser apenas sobre você.
Hoje ela diz muito mais sobre as outras pessoas, sobre quem é impactado e motivado pela sua imagem e mensagem.
Em outras palavras, é muito mais sobre o que seu público quer e precisa ouvir do que o que você quer falar. Há quem fale qualquer coisa para qualquer um então acaba não dizendo nada para ninguém.
Por causa disso, a humanização das marcas se tornou uma tendência.
E ao dizer isso, não me refiro apenas a empresas que desejam parecer mais humanas usando linguagem coloquial e próxima de seus públicos, e muitas vezes usando mascotes e tal, pessoais reais para a representarem ou uma personalidade brincalhona nas redes sociais.
Mas também falo de pessoas que desejam ser percebidas de maneira mais amigável e principalmente acessível, de forma que o público esteja mais receptivo a elas, suas visões de mundo e seus diversos canais de conteúdo.
Dessa forma, por meio de um processo (correto e bem feito) de Personal Branding, é possível gerar mais conexão com seu público. E o melhor, sendo exatamente quem você é, com autenticidade, característica mais do que admirada pelas pessoas.
#5. Histórias
“Contar histórias é uma atividade humana essencial.” – Tim O’brien, escritor conhecido por seu livro The Things They Carried.
Contar histórias está entre as principais formas de ser lembrado pelas pessoas. Porém, qualquer tipo de história?
Não. É necessário contar histórias que gerem conexão, motivação e identificação com os outros. E é aí que entra o storytelling.
O storytelling, do inglês story (história) e telling (contar), aplicado ao Personal Branding, é a arte de contar histórias que influenciam seus ouvintes e que façam sua imagem ser projetada e percebida da maneira desejada.
Ao saber contar histórias, você é capaz de dialogar com as dores e desejos do seu público, fazendo com que seja lembrado por eles, pois estará falando diretamente com o aspecto emocional (e profundo) das pessoas.
Sabendo disso é só contar uma história emocionante? Ainda não.
Primeiro, é necessário ouvir e entender o público-alvo, porque sem essa reflexão, não há como se conectar com ele.
Lembre-se do que falamos no item anterior… se trata principalmente do que eles querem e precisam ouvir.
Segundo, descobrir como uma história sua pode causar essa conexão emocional. Afinal, não é toda história que impactará sua audiência ou que fará ele se conectar com você.
E, por último, testar a recepção das pessoas ao que você irá contar, seja por meio presencial ou online.
No entanto, infelizmente, por causa do poder de contar histórias, é comum ver profissionais inventando ou até mesmo aumentando pontos de suas narrativas pessoais, o que coloca em risco suas imagens e reputações.
Por isso, a integridade é essencial.
Ela faz a conexão entre você e o seu público ser real e te permite ser você mesmo, sem ter que assumir outra postura ou personalidade para agradar as pessoas.
#6. Muito mais vínculo
“Eu não me apaixono por objetos inanimados. Eu não me uno a eles. Eu só me apaixono por pessoas.”. – David L. Wolper, produtor de televisão e de cinema estadunidense.
Uma das tendências mais significativas em Personal Branding é o foco no vínculo real com as pessoas a sua volta.
Há alguns anos, era comum simplesmente mostrar seu conteúdo online e offline e ignorar a resposta vinda do outro lado.
Hoje, tanto nas redes sociais, quanto em Blogs e no Youtube, se vê o aumento crescente de materiais que surgiram em conjunto com o público.
Por exemplo:
- Encontros presenciais com fãs.
- A produção de um vídeo respondendo as perguntas dos inscritos.
- A criação de um episódio de podcast com o tema pedido pelos ouvintes.
- Abertura de perguntas e respostas em uma palestra online ou presencial.
Com esse tipo de conteúdo, as pessoas se sentem parte de algo muito maior e ficam orgulhosas de participarem.
#7. Educação [e Transformação]
“Educação é premissa para o progresso.”. – Kofi Annan, sétimo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, tendo sido laureado com o Nobel da Paz em 2001.
A última tendência em Personal Branding da nossa lista é a educação.
Por escutarem bastante sobre gerar vínculo, empatia, etc. As pessoas esquecem de que ao projetarem suas marcas, o objetivo final deve ser, dentre outros, a transformação do seu público.
Porém, essa transformação só pode ser alcançada através da educação. Ou seja, através do ato de você ensinar algo que será útil e que facilitará a vida pessoal e profissional delas.
Essa necessidade de transformação, fez com que a educação se destacasse como uma das tendências mais importantes em Personal Branding.
Tanto pelo seu potencial de realmente mudar vidas, quanto por valorizar (de uma maneira surpreendente) a sua marca pessoal para outras pessoas.
Resumão: O que vimos até agora?
No artigo de hoje você viu 7 novas e surpreendentes tendências em Personal Branding, são elas:
- Conteúdo e mais conteúdo: A quantidade de acessos a internet e as horas de uso do celular.
- União entre mundo online e offline: O quanto sua marca pessoal presencial também importa e pode se conectar com a virtual.
- Colaboração: O porquê de colaborar com as pessoas (certas).
- Humanização: Como um ser humano pode se tornar mais humano ainda.
- Histórias: Uma das melhores maneiras de gerar conexão e impactar a mente emocional das pessoas.
- Muito mais vínculo: A participação ativa do público em gerar conteúdo com você.
- Educação (e transformação): Uma vida mais simples e mais fácil para as pessoas.
Qual o próximo passo?
Agora que você viu a importância (e o poder de transformação) das tendências em Personal Branding, que tal seguir Carreira em Personal Branding?
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Vamos Juntos?
Forte abraço,
Daniela Viek.